Genética e ética Teach article
Tradução de Isabel Queiroz Macedo. O anúncio de hoje, da aprovação pelo Reino Unido da criação de bebés de duas mulheres e um homem é uma óptima oportunidade para discutir com os seus alunos alguns dos problemas reais da ciência.
Esta forma avançada de fertilização in vitro trará esperança a famílias portadoras de doenças mitocondriais incuráveis e mortais, permitindo-lhes conceber bebés saudáveis. Alguns activistas, no entanto, temem que isso possa levar à criação de “bebés feitos por medida”. O que pensam os seus alunos? O que fariam se soubessem que eram portadores de uma doença genética e tinham oportunidade de a evitar nos seus filhos?
O que pode significar uma doença genética para a criança, os pais e o resto da família? Descubra como trabalha um conselheiro de genética, ajudando casais afectados a entender os resultados de testes genéticos e as suas implicações, lendo este artigo: Um olhar sobre as doenças genéticas.
Pode complementar com uma actividade em sala de aula para investigar os aspectos éticos dos testes genéticos. Explorar questões de confidencialidade, propriedade da informação, consentimento de partilha da informação e implicações mais amplas de testes genéticos.
E se fosse possível, não só evitar uma doença genética usando um ovo de dadores, mas ir além, e reparar a linha germinal afectada? Usando a técnica CRISPR-Cas9, isso já é possível, pelo menos em teoria. Quais são as aplicações razoáveis desta tecnologia? Discuta com os seus alunos onde deve estar a fronteira.